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Programação Técnica

14/07/2016

Quinta-Feira

9 HORAS
Abertura Oficial – entrada do pavilhão 4

10 HORAS ÁS 12 HORAS
Seminário Nanotecnologia e apresentação do Case de Sucesso do Encadeamento Produtivo do Consórcio de Itá

14 HORAS
Compostagem de resíduos agroindustriais: recomendação e uso do composto orgânico na horticultura
Palestrante: Eng. Ag. Dr. Luiz Antônio De Mendonça Costa
Dr. Energia na Agricultura - UNESP - FCA
Ms. Produção Vegetal - UNESP - FCAV
Esp. Agricultura Biodinâmica - UNIUBE/Instituto ELO
Pós-doutorado ISA Instituto Superior de Agricultura - Lisboa,
Bolsista RHAE/2014 – COMPOSTEC - Toledo/PR

16 HORAS
Produção e manejo de frutas finas

19 HORAS
Desperdício de hortaliças e frutas da colheita ao consumidor
Palestrante: Dr. Antônio Gomes Soares
Dr. em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atua profissionalmente na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro Nacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindustrial de Alimentos, Ctaa – Rio de Janeiro/RJ

15/07/2016

Sexta-Feira

9 HORAS
A floricultura como alternativa de renda para a agricultura Familiar
Palestrante: Gilmar Jacoboski
Engenheiro Agrônomo formado pelo CAV-UDESC, extensionista rural e diretor técnico da Epagri de 1985 a 2015, consultor credenciado pelo SEBRAE na área de Flores e Plantas Ornamentais desde 1998 e, atualmente, desenvolve consultoria na área de Hortaliças, Flores e Plantas Ornamentais

10h30
Potencialidades da Flora Bioativa Como Alternativa de Saúde e Renda
Palestrante: Antônio Amaury Silva Júnior
Engenheiro Agrônomo formado pela UFSC, mestrado em Nutrição Vegetal pela URGS, pesquisador e ex-coordenador do projeto Flora Catarinense pela Epagri e, atualmente, é consultor na área de Plantas Bioativas

14 HORAS
Cultivo hidropônico e Cultivo protegido
Palestrante: Eng. Ag. Dr. Prof. Jorge Luiz Barcelos Oliveira
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Rural – Florianópolis/SC

16 HORAS
Case de sucesso Extrema (MG) – modelo para pagamento de serviços ambientais
Palestrante: Paulo Henrique Pereira
Biólogo, pós–graduado em Gerenciamento Ambiental pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz - Universidade de São Paulo (USP)
Idealizador, coordenador e gestor do Projeto Conservador das Águas

19 HORAS
Uso da madeira na construção civil
Guilherme Corrêa Stamato
Engenheiro Civil graduado pela USP de São Carlos (SP), mestrado/doutorado/pós-doutorado em Estruturas com ênfase em Estruturas de Madeira pela USP de São Carlos e Advanced Engineered Wood Composites Center (AEWC) da Universidade de Maine, Estados Unidos. Professor e Coordenador do Curso de Engenharia Industrial Madeireira, da UNESP Itapeva (SP) de 2003 a 2008.

16/07/2016

Sábado


9 HORAS
Oportunidades de Negócios

Floricultura

CONFIRA AS DATAS E HORÁRIOS EM BREVE!


Floricultura

A floricultura, em seu sentido amplo, abrange o cultivo de plantas ornamentais, desde flores de corte e plantas envasadas, florífera ou não, até a produção de sementes, bulbos e mudas de árvores de grande porte. Embora presente no cotidiano do brasileiro desde o final do século passado, a floricultura nacional, até meados da década de 50, era pouco expressiva tanto econômica quanto tecnologicamente, caracterizando-se como uma atividade paralela a outros setores agrícolas.

Os principais cultivos localizavam-se nas regiões próximas às capitais do sudeste e sul do país, não tendo quase expressão no contexto da agricultura nacional. O pioneirismo da iniciativa coube à colônia portuguesa. A princípio, a produção era pequena e visava abastecer o mercado em épocas definidas de intensa demanda como Dia das Mães, Dias dos Namorados, Finados e Natal.

Com a ocorrência dos fluxos migratórios, assentamentos e diversificação das atividades dos imigrantes, a floricultura passou a apresentar os primeiros sinais de organização e crescimento. Papel preponderante tiveram os italianos, alemães e principalmente os japoneses. Com a fundação, por imigrantes holandeses, da Cooperativa Agropecuária Holambra, em São Paulo, observou-se um novo e decisivo impulso.

Estima-se conforme dados da Associação Brasileira do Agronegócio de Flor e Plantas, que o mercado de flores e plantas movimenta mais de R$ 4,2 bilhões ao ano. O setor cresce uma média de 12 a 15% ao ano, superando em muito o crescimento da economia nacional. Esse crescimento se fez sentir em razão do aumento do poder aquisitivo da população, o desenvolvimento produtivo com adoção de novas tecnologias pelos produtores, que somam mais de sete mil produtores em todo o Brasil distribuídos em 735 municípios, perfazendo mais de 11 mil hectares plantados com flores e plantas.

Santa Catarina é o quinto maior produtor de flores e se destacam as regiões de Joinville, São Bento do Sul, Blumenau, Biguaçu e Corupá, mais próximas a Capital Florianópolis. A região oeste percebendo as condições climáticas favoráveis e o solo disponível para o cultivo de flores e plantas, e pela característica da agricultura familiar, vem gradativamente desenvolvendo esta matriz produtiva, com números embora tímidos de produtores, mas que já dão sinais de participação no mercado local.

O mercado regional ainda é abastecido por outros centros produtivos, portanto essa matriz tem ainda um imenso mercado disponível para sua expansão e nada melhor que a oportunidade da participação na MERCOFLORA, que certamente será o início da primeira feira do setor das muitas outras que virão a seguir. É um setor altamente competitivo, que exige a utilização de tecnologias avançadas, profundo conhecimento técnico pelo produtor e um sistema eficiente de distribuição e comercialização e ainda a organização motivada por ações pontuais que o setor requer e o consumidor exige.

Olhando para o futuro deste setor, que a ACIC e o CEC promovem a realização da primeira edição da MERCOFLORA, onde a Floricultura terá lugar de destaque, pois deverá contar com a participação de órgãos públicos diretamente ligados ao setor produtivo, e ainda a participação de empreendedores do setor disponibilizando espaços específicos na feira, e a oportunidade às indústrias de máquinas, ferramentas e insumos e o desenvolvimento tecnológico existente e cenários futuros quanto à comercialização, logística entre outros temas a serem abordados através de seminários workshop.

Além do desenvolvimento sustentável e ambientalmente correto, Santa Catarina, conforme o IBRAFLOR possui 430 produtores de flores, que perfazem uma área de 998 hectares utilizados, proporcionam ainda mais de 4.100 empregos diretos que representa 41% do montante de 9.829 empregos na cadeia produtiva, composta por atacado e varejo. O segmento movimentou cerca de R$ 216 milhões de reais informes estes relativos ao ano de 2014. Tem-se neste segmento um grande potencial de negócios, gerando mais renda aos produtores e mais empregos diretos e indiretos.

Juntamente com as flores, a MERCOFLORA terá espaço para as Plantas Medicinais e Fitoterápicas. No Brasil, após a implantação do Sistema Único de Saúde – SUS, nos ano 80, criado para garantir o acesso universal, integral e igualitário aos serviços públicos de saúde, em 2006, foi institucionalizado a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, como princípios de nortear a “melhoria da atenção à saúde, uso sustentável da biodiversidade brasileira, fortalecimento da agricultura familiar, geração de emprego e renda, desenvolvimento industrial e tecnológico e perspectiva de inclusão social e regional e a participação popular e do controle social sobre todas as ações decorrentes dessa iniciativa” (Brasil, 2006, p.9). Até mesmo a Organização Mundial da Saúde – OMS, (2002), afirma que a medicina tradicional responde por 80% dos cuidados básicos de saúde, onde se inclui a terapia a base de ervas e vegetais.

Outra informação é o aumento do tratamento através de terapias integrativas e complementares, através da fitoterapia entre os usuários do SUS, pelos profissionais da saúde e pesquisadores. O uso das plantas medicinais e fitoterápicas faz com a agricultura familiar tenha mais um modo de produção a qual já tem destaque no estado de Santa Catarina em especial o oeste, por serem predominantes às pequenas propriedades rurais. Esta alternativa possibilita ser mais uma diversidade produtiva que a viabiliza o incremento da renda das famílias e consequentemente o incremento industrial do ramo fitoterápico.

Olericultura

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Olericultura

A olericultura é o ramo da horticultura que abrange o cultivo de grande número de espécies de plantas mais conhecidas como hortaliças, que compõem as culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos diversos.

A evolução histórica no país evolui das hortas existentes nas pequenas propriedades rurais próximas as cidades. Com o aumento populacional e a aglomerações nas cidades e capitais motivou-se o incremento da produção em escala. Na década de 80 surgiram, através das iniciativas do governo federal, implantação de Centrais de Abastecimentos – CEASAS’s.

Muitos desafios foram superados, principalmente na produção, beneficiamento e na comercialização da produção com melhor qualidade e quantidade a ser ofertada ao consumidor.

Paralelamente ocorreram as atividades de pesquisas com intensidades, através de centros de pesquisa dos Governos Federal e dos Estados, aprimorando as condições do cultivo e produção elevando-se a produção por hectare cultivado e a renda ao produtor.
Neste contexto e ainda observando características climáticas de cada região, houve recomendações e lançamentos de cultivares de hortaliças diversas. Foram implantadas ainda sistemas de cultivo protegidos por estufas e hidropônicas.

A exploração de olerícolas é extremamente especializada em qualidade, principalmente no âmbito comercial e tornou-se dominante no Brasil, não diferente no Estado de Santa Catarina, cujas culturas produtivas são intensificadas em razão do mercado promissor principalmente nas maiores cidades.

Recente diagnóstico da produção da olericultura na região oeste, apurada nas maiores cidades principalmente, verifica-se que a produção atual é insuficiente para atender as demandas. A insuficiência é decorrente de fatores notórios, como cultivo inadequado, manejo ultrapassado, utilização de sementes comuns, ausência de ferramentas especifica, falta de orientação técnica, entre outras.

Tudo isso resulta na oferta de produto de má qualidade e em quantidade insuficiente, que aliada aos custos de transporte entre o produtor e comércio varejista, eleva-se em muito o preço final ao consumidor, tornando a atividade da olericultura de alto risco econômico para o produtor rural. Faz-se necessário levar em conta o aspecto da sazonalidade produtiva, e que na maioria das propriedades rurais não estão aptas a desenvolver a produção de hortaliças e demais cultivares utilizando-se de menores espaços, estufas, e a aplicação de tecnologias, além da observância aos problemas fitossanitários e às condições climáticas da região.

A MERCOFLORA oportunizará a discussão e debates através dos seminários e workshops a serem realizados, onde os agricultores produtores de hortifrúti poderão observar mediante demonstrações, as tecnologias empregadas em outras regiões do estado e do país, e também confirmar que a atividade tem mercado promissor, pois o consumo destes produtos com qualidade e quantidade é uma constante e aumenta gradativamente, superando em muito a oferta atualmente existente de hortaliças.

Fruticultura

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Fruticultura

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma produção que atinge mais de 45 milhões de toneladas.

Embora com significado destaque, o país é o 12º lugar em exportações de frutas. Tem-se diversidade de climas e solos no território brasileiro e ainda apresenta condições ecológicas para produzir frutas com excelente qualidade e com ampla variedade de espécies, destacando-se as frutas tropicais, subtropicais e temperadas.

A produção brasileira de frutas gira em torno de 40 milhões de toneladas ano, produzidas em 2,3 milhões de hectares cultivados e o mercado interno consome mais de 95% deste montante. O setor da fruticultura vem ganhando cada vez mais espaço no contexto agropecuário brasileiro. A produção brasileira aumentou 38% nos últimos dez anos.

A população brasileira, segundo a EMBRAPA, consome 57 kg per capita ano. Se compararmos aos americanos estes consomem 143 kg per capita e o Canada 223 kg. Portanto, vislumbra-se um enorme mercado consumidor de frutas disponível tanto interno quanto externo. A exportação brasileira para a Europa principalmente, destacando-se a manga, melão e mamão, e ainda citricultura que é a maior do mundo, tornando-se o maior exportador de sucos concentrados. A atividade produtiva da fruticultura pode ser explorada nos âmbitos regional e local.

Para isso, se faz necessário o emprego de técnicas de cultivo, pesquisas, extensão, distribuição visando obter-se a qualidade exigida pelo mercado. O Clima subtropical catarinense viabiliza em suas diferentes regiões amplas condições de cultivares cítricos, em conformidade com a EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Difusão de Tecnologia que realiza através de seu corpo técnico há muitos anos pesquisas visando a produção de sementes, mudas e aplicação de técnicas no plantio frutífero.

Essas pesquisas identificam o desenvolvimento e a difusão de cultivares que possibilitam produtividade e qualidade, que perfeitamente oportunizam o incremento da renda da agricultura familiar, observando ainda as características climáticas diversas existentes no território catarinense.

A fruticultura tem um imenso caminho a trilhar, no que tange a regionalização do cultivo e da produção, identificação de novas frutas de clima tropical, subtropical e temperados, identificar as tendências de mercado, demandas existentes, procedimentos de cultivo e produção, entre outras, que somente serão superadas com ações como a realização da MERCOFLORA, onde os agricultores familiares poderão buscar conhecimento das tecnologias existentes, de máquinas, ferramentas, e ainda participar de seminários e workshops com temas específicos que serão realizados pelas Universidades parceiras.

Portanto, A MERCOFLORA é o embrião na organização deste setor produtivo, visando o desenvolvimento sustentável desta atividade na região do grande oeste catarinense.

Silvicultura

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Silvicultura

A silvicultura é uma ciência dedicada ao estudo de métodos hábeis a promover a implantação e a regeneração dos povoamentos florestais, em função não apenas de interesses econômicos, mas também sociais culturais e ecológicos.

O Brasil é reconhecido como a maior potencia mundial no fornecimento de produtos florestais madeireiros (PFM) e não madeireiros (PFNM) e ainda referência como fornecedor de serviços ambientais, graças às funções ecossistêmicas de suas florestas. Prova disso é a existência de mais de 500 milhões de hectares de florestas nativas e somente pouco mais de 6 milhões de plantações.

Essas informações identificam o quanto a Silvicultura brasileira tem ainda que se expandir. Dentre as atividades econômicas, a silvicultura é talvez a que apresenta maior potencial de contribuição para a construção de uma Economia Verde, visto que é realizada dentro dos conceitos desta, e produz insumos às outras atividades alcançarem o caminho da sustentabilidade.

Santa Catarina, que possui somente 1,3% do território nacional, é o 3º maior produtor de celulose e papel no País e o 1º produtor de celulose fibra longo e o 2º maior produtor exportador de produtos derivados de madeira, consolidando desta forma o setor florestal catarinense pela elevada produtividade das florestas plantadas, cujo setor madeireiro tornou-se competitivo em relação aos demais países que compõe o MERCOSUL e o mercado mundial.

O Estado é o maior produtor e exportador de móveis de madeira. Dados compelidos junto a EPAGRI, apontam que 50% dos solos catarinenses têm aptidão para atividades com silvicultura, 25% para atividades agrícolas e os demais 25% são apropriados para o desenvolvimento de pastagem.

Existe um grande esforço através de políticas públicas para de forma gradativa zerar o déficit de florestas plantadas no estado catarinense, preservando evidentemente a floresta nativa remanescente. A topografia acidentada em mais da metade das áreas rurais da região oeste e meio oeste não são aptas à agricultura e à pecuária, condição que está levando ao rápido esgotamento da fertilidade natural e ao abandono de áreas até então produtivas. Têm-se o clima e solo, com alta insolação, chuvas em quantidades e bem distribuídas durante todo o ano, o que são condições excepcionais para a obtenção de produtividade na exploração florestal.

É de fundamental importância e com urgência o uso destas terras para florestas plantadas, cuja produção conta com mercado consumidor interno e externo. Sendo mais uma alternativa que não vem sendo aproveitada pela agropecuária a que pode gerar novos postos de trabalho emprego e renda e ainda dinamizando o desenvolvimento sustentável em voga neste momento.

Assim, a vocação florestal é considerada não um fato histórico, mas contemporâneo sobre o qual se faz necessário projetar um futuro. Não através do extrativismo puro e simples, mas através de produto florestal com espécies de rápido crescimento como o eucalipto e pinus e a erva-mate e outros.
As condições já elencadas e a capacidade dos silvicultores empresários ou produtores rurais são o que determinam esta inquestionável vocação.

Neste contexto, a MERCOFLORA oportuniza espaço para expositores das indústrias de máquinas e equipamentos e embalagens para o setor, aos produtores de mudas, e ainda a participação em novos conhecimentos da atividade através de seminário com temas Agrossilvipastoris, Código Florestal, Cadastro Rural, Plano de Recuperação Ambiental, Cases de Sucesso, Melhoramentos Genético e outros temas sobre florestas plantadas e manejo, viabilidade técnica econômica do sistema agrossilvopastoril, novos mercados e produtos da erva-mate, a redução da extração de reservas remanescentes de florestas nativas com menos agressão ao meio ambiente.

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